O Ministro das Telecomunicações, Paulo Bernardo, disse ser incompreensível o pedido de adiamento do leilão da frequência de 2,5GHz, equivalente ao espectro que alocará o 4G. As teles brigaram há muito tempo por essa frequência, até então ocupada pelas TVs por assinatura que operam na modalidade de micro-ondas (MMDS). O edital com as regras para a licitação da faixa que abrigará a evolução do 3G será lançado até abril de 2012.
Por trás do pedido de adiamento está o fato de as teles estarem colhendo os frutos dos investimentos realizados na implementação do 3G. Por isso, segundo as empresas envolvidas, seria economicamente inviável investir em uma tecnologia cara e que ainda é novidade em países desenvolvidos. Só recentemente foram apresentados ao mercado os primeiros aparelhos celulares com suporte ao 4G.
Outro motivo seria a de que as teles estariam interessadas na frequência de 700 MHz, que por ser mais baixa demandaria uma menor quantidade de antenas instaladas, resultando em um custo de instalação menor. O problema é que atualmente a faixa dos 700 MHz pertence à TV aberta, e só será liberada e devolvida ao governo em 2016, prazo final para o encerramento das transmissões analógicas de televisão. Nos Estados Unidos, esse prazo teve que ser prorrogado, e o mesmo tende a acontecer no Brasil. É por isso que o governo brasileiro quer que o 4G ocupe os 2.5GHz.
Paulo Bernardo disse que a discussão sobre a faixa dos 700 MHz não está em pauta, e que nunca foi dito que após a liberação desse espectro ele seria ocupado por serviços de telecomunicações. Ainda sobre o adiamento do leilão, o ministro ironizou e perguntou se Luca Luciani, presidente da TIM e principal defensor do adiamento do certame, iria propor o mesmo na Itália, país que vai leiloar o 4G em poucas semanas.
Fonte: TechTudo
Formatado por: Juez
Por trás do pedido de adiamento está o fato de as teles estarem colhendo os frutos dos investimentos realizados na implementação do 3G. Por isso, segundo as empresas envolvidas, seria economicamente inviável investir em uma tecnologia cara e que ainda é novidade em países desenvolvidos. Só recentemente foram apresentados ao mercado os primeiros aparelhos celulares com suporte ao 4G.
Outro motivo seria a de que as teles estariam interessadas na frequência de 700 MHz, que por ser mais baixa demandaria uma menor quantidade de antenas instaladas, resultando em um custo de instalação menor. O problema é que atualmente a faixa dos 700 MHz pertence à TV aberta, e só será liberada e devolvida ao governo em 2016, prazo final para o encerramento das transmissões analógicas de televisão. Nos Estados Unidos, esse prazo teve que ser prorrogado, e o mesmo tende a acontecer no Brasil. É por isso que o governo brasileiro quer que o 4G ocupe os 2.5GHz.
Paulo Bernardo disse que a discussão sobre a faixa dos 700 MHz não está em pauta, e que nunca foi dito que após a liberação desse espectro ele seria ocupado por serviços de telecomunicações. Ainda sobre o adiamento do leilão, o ministro ironizou e perguntou se Luca Luciani, presidente da TIM e principal defensor do adiamento do certame, iria propor o mesmo na Itália, país que vai leiloar o 4G em poucas semanas.
Fonte: TechTudo
Formatado por: Juez